Especialistas apontam que o envio de embalagens por correio internacional vindos da China não deverá trazer risco aos consumidores no Brasil, devido ao tempo decorrido entre o envio e a chegada. Isso porque, em geral, os coronavírus sobrevivem pouco tempo fora de um hospedeiro. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos afirmou que não há, até agora, nada que indique qualquer risco associado à importação de produtos industrializados e ou de origem animal.
"Em geral, por causa da baixa sobrevivência dos coronavírus em superfícies, há um risco muito baixo de disseminação por meio de produtos ou embalagens enviados ao longo de dias ou semanas em temperatura ambiente."
Embora possa não parecer, o contágio por coronavírus, ou qualquer outra doença respiratória, pode ser menor em um avião do que dentro de um escritório, por exemplo. Isso porque, explica o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, as aeronaves contam com um sistema de ventilação e filtragem de ar bastante eficiente. Mesmo assim, a proximidade com pessoas doentes pode, sim, provocar infecções.
Proteger-se, lavando as mãos frequentemente com água e sabão ou higienizando-as com álcool em gel 70%; cobrindo a boca e o nariz ao tossir e espirrar, com o antebraço ou usando lenço descartável; evitando o contato com pessoas que apresentem febre e sintomas respiratórios; comendo carne e ovos bem ados; e esquivando-se de contato com animais selvagens vivos ou de fazenda. Veja neste link o que usar para substituir o álcool gel.
Não. A OMS destaca que o uso de máscaras é aconselhado apenas para quem tem coronavírus ou por profissionais da saúde. A máscara impede que as gotículas da saliva com o vírus dispersem.
Acompanhe a evolução dos casos por meio da ferramenta criada pela Universidade Johns Hopkins: