• Um local seguro (como poleiros, áreas de esconderijo ou o a espaços ao ar livre)
  • o seguro a recursos-chave (vasilhas e fontes de água, locais para alimentação, lazer, descanso, caixas de areia e superfícies para arranhar), que devem ser fornecidos em locais e quantidade adequados, conforme o número de gatos no mesmo domicílio
  • Oportunidades de brincadeiras que simulem a caça e promovam a sequência de comportamentos predatórios naturais 
  • Interações sociais positivas para o gato, consistentes e previsíveis com os humanos
  • Ambiente que respeite a importância dos cinco sentidos do gato, em especial o olfativo e o uso da comunicação olfativa através da marcação por feromônios
  • O escore ambiental investigava se os tutores ofereciam esses recursos aos gatos, se brincavam com os pets, se faziam escovação, davam carinho, promoviam eios, entre outras situações. E as conclusões foram as seguintes:

    — Em relação ao ambiente, observamos que houve uma melhora. Após o confinamento, os tutores proporcionaram mais recursos (como brinquedos e arranhadores) e uma rotina mais saudável de interação.

    Segundo a pesquisa, um comportamento em especial destacou-se durante o confinamento – maior busca e atenção dos tutores.

    — Os gatos realmente ficaram mais carentes e carinhosos. Também ficaram mais calmos e relaxados, principalmente aqueles que ficaram mais tempo com os tutores.

    O escore ambiental avaliou ainda a condição corporal dos gatos. O levantamento observou que durante e após a pandemia os felinos ganharam mais peso na comparação com o período anterior à pandemia de covid.

    — Aqueles gatos que tinham livre o ao meio externo e realizavam mais atividades apresentavam uma menor chance de ganho de peso.

    Agitação, miados e correrias

    O estudo também identificou alguns comportamentos negativos. O principal foi a agitação, com registros de miados excessivos e correrias pela casa.

    — Isso pode estar associado ao fato de que os gatos se comunicam com as pessoas através de vocalização. Os tutores ficando mais tempo com os gatos durante o confinamento, os animais acabaram solicitando mais a atenção até como forma de pedir comida — detalha, acrescentando:

    — Também tivemos um aumento de eliminação de urina e fezes em local inapropriado, e o de lambeduras. E alguns problemas relacionados a vômitos, diarreias, constipação e alterações no apetite, que também aumentaram na pandemia e após esse período na comparação com a pré-pandemia.

    Atualmente, Maíra estuda Psicologia na UFRGS, trabalha com comportamento felino e pretende dedicar-se à relação entre tutores e animais.

    Adestradora orienta como identificar problemas nos gatos

    A médica veterinária comportamental e adestradora positiva de gatos e cães, Caroline Pezzi, 42, salienta que os gatos não costumam dar sinais de quando estão doentes. Para saber se o animal está feliz, a profissional enumera cinco sinais e situações:

    Segundo a adestradora, que atua desde 2011 nessa função com os pets, qualquer mudança de comportamento repentina pode indicar um problema.

    — Se é um gato que participa muito da rotina da família e de uma hora para a outra começa a se retirar, esse animal pode estar com uma questão clínica. Ou se o gato vive escondido, e mudou o comportamento de forma geral, pode ser que ele não esteja bem. Isso acontece muito quando uma pessoa vai introduzir um novo gato no ambiente.

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