O projeto aprovado prevê pena de reclusão de 3 meses a 1 ano, que pode ser aumentada de um terço à metade se por motivo torpe ou contra pessoa incapaz. – Estou entendendo que a pessoa que fizer isso, agora, vai presa. Não tem essa de pagar cesta básica. Isso era necessário, vai fazer com que ela pense duas vezes antes de cometer o crime.
Segundo ela, a vingança virtual com a exposição pública da intimidade sexual deve ser comparada ao estupro. – Destrói a vida da pessoa, rouba a sua dignidade, atinge a família, os pais, os filhos. Vou ter uma neta e fico pensando que um dia ela vai ter o àquelas imagens na internet. Isso fica para sempre, como um estigma, um dano irreparável. E, como no estupro, embora a mulher seja a vítima, a sociedade condena a mulher e poupa o infrator. Senti isso na pele.
A relatora, deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), lembrou que a proposta também beneficia homens. – É a redenção de mulheres e homens na internet, comemorou.
Rose criou a ONG Marias da Internet para dar apoio a mulheres do Brasil e do exterior que foram vítimas desse crime. – Vamos continuar lutando para que a legislação seja cada vez mais rigorosa. É o único jeito de evitar que mulheres sejam massacradas, como eu fui. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.