Neste ano, mais uma vez, empresários e trabalhadores estão em lados opostos do balcão. Enquanto os sindicatos querem um reajuste de 15,58%, referente à inflação de 2019 somada à de 2021, empresários sustentam que o mínimo regional deve acabar.
Diante do ime, Mainardi cobra agilidade do governo:
— Neste ano, se considerarmos apenas a reposição da inflação, cada trabalhador está perdendo R$ 200 a cada mês de indefinição — diz o deputado.
O secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, afirma que o Piratini também quer exercer um papel de “mediador” na discussão entre empregados e empregadores antes de encaminhar a proposta à Assembleia.
— Queremos identificar um denominador comum para enviar um projeto à Assembleia que consiga ter a celeridade necessária — argumenta Lemos.
Criado no governo Olívio Dutra (PT), em 2001, o mínimo regional incide sobre o salário de categorias que não têm previsão de outro parâmetro em convenções ou acordos coletivos e sobre a remuneração de trabalhadores informais. É dividido em cinco faixas, com valores atuais entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,86.
Além do Rio Grande do Sul, os Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro têm salários mínimos regionais.
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