• Interlocutora: É, que a Polícia Federal tá vasculhando as coisa (sic) dele agora.
  • Crispim: É, retaliação do Bolsonaro, né, Rose?
  • Interlocutora: Ah, é? Tá brincando?
  • Crispim: Claro
  • Interlocutora: Nossa, tão me marcando em um monte de coisa aqui e eu não tô largando no meu Face. Não tô aceitando.
  • Crispim: É retaliação, é retaliação dele, né? Como tavam (sic) com retaliação comigo aqui em Porto Alegre, né?  
  • Procurado pela coluna, Crispim disse, inicialmente, que não gostaria de comentar o áudio. Depois, mencionou que registrou ocorrência policial, entrou na Justiça para buscar apuração sobre o ocorrido e reiterou que não deseja o impeachment de Bolsonaro.

    — Eu apoio o presidente Bolsonaro, quem me elegeu foi ele. Isso (vazamento) a polícia e a Justiça vão resolver. Se fosse verdade, é uma interceptação telefônica ilegal. Se não, estão botando essa imagem com o interesse de me difamar e desmoralizar

    Crispim criticou o fato de que o áudio da chamada ter sido compartilhado em vídeo junto a uma imagem com os dizeres: “Nereu Crispim pede impeachment de Bolsonaro” e reiterou que “jamais faria isso”. 

    Diante da insistência sobre confirmar sua voz e a veracidade no áudio, foi evasivo, mas não negou:

    —Isso (veracidade) a Justiça vai decidir.

    Único deputado federal gaúcho a permanecer no PSL após a saída de Bolsonaro, Crispim é aliado de Luciano Bivar e preside o partido no Estado desde maio de 2019. Apesar de não acompanhar o presidente no novo partido, diz que continuará apoiando as pautas defendidas durante a campanha eleitoral.

    Ouça o diálogo e leia a transcrição:

     


    Na rede

    No dia 15 de novembro, Crispim publicou um vídeo nas redes sociais em que reafirma a lealdade a Bolsonaro e diz que procurará a Justiça para punir quem publicar notícias falsas a seu respeito.


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