Ao centro da imagem, Tommaso Buscetta. Ver Descrição / Ver Descrição
Também italiano, Salvatore Cacciola foi um banqueiro com dupla cidadania, condenado por crimes financeiros. Ele ficou conhecido por sua fuga para a Itália e posterior extradição. Seus crimes envolvem corrupção, fraude e conexões com o crime organizado. Condenado em 2002 a 17 anos de prisão por associação criminosa e delitos de colarinho branco, fugiu para a Itália usando aporte falso. Foi preso em 2007 pela Polícia Federal, em uma operação conjunta com a Interpol. Após anos de batalha judicial, foi extraditado para a Itália em 2009, onde cumpriu pena.
O catarinense Henrique Pizzolato, com dupla cidadania, foi diretor do Banco do Brasil conhecido por seu envolvimento no escândalo do Mensalão. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) o condenou a 12 anos de prisão por crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro público). Em 2013, antes de ser preso, Pizzolato fugiu para a Itália. Lá, viveu por anos como foragido até ser preso com base em um pedido de extradição do Brasil. Após anos de batalha judicial, foi extraditado em 2018 e cumpriu pena no Brasil. Em 2021, ou para o regime semiaberto e, posteriormente, foi liberado.
Um dos asilos mais controversos da história recente do país, o ex-militante de extrema-esquerda italiano Cesare Battisti ficou conhecido por seu envolvimento com grupos armados na Itália nos anos 1970, onde era acusado de participar de assaltos, sequestros e quatro homicídios. Em 1981, fugiu para a França, onde conseguiu asilo político. Os ses revogaram seu asilo. Naquele momento, ele escapou para o México e, depois, para o Brasil, em 2004. Em 2009, o governo Lula lhe concedeu asilo político, ignorando um pedido de extradição da Itália — que o acusava de terrorismo. O Brasil o considerava um perseguido político. Em 2019, o governo Jair Bolsonaro autorizou sua extradição, e Battisti foi preso e deportado para a Itália, onde cumpriu pena.