A EPTC também discorda do projeto de Nagelstein. Em primeiro lugar, porque um posto de gasolina é um local que recebe justamente veículos e motoristas.
– E somos contra qualquer estímulo ao consumo de álcool em um ambiente com essa característica – diz o diretor de Operações da EPTC, Fabio Berwanger Juliano.
Ele lembra que em 2006, quando a proibição foi aprovada, 157 pessoas morreram no trânsito de Porto Alegre. Dez anos depois, com legislações e fiscalização mais rígidas, o número de mortos caiu para 92, embora a frota tenha crescido significativamente. Valter Nagelstein diz que o risco de um motorista beber e dirigir está por todo lugar, inclusive em bares e restaurantes:
– E é esse infrator que deve ser punido. O ato de beber, por si só, não é ilícito.