Ondas de calor e adaptação atrasada
O orçamento de 2025, que sequer foi votado, prevê excrescentes R$ 50 bilhões para emendas. Faria bem o Congresso se se concentrasse mais em suas funções precípuas de legislar e fiscalizar o governo, deixando de avançar sobre a execução orçamentária, o que faz de forma tortuosa e, em muitos casos, suspeita. Mas é ingenuidade imaginar que abra mão desse poder que ganhou. Ainda há tempo, ao menos, de moderar o apetite e de aceitar regras para enquadrar as emendas nos princípios constitucionais da moralidade, da publicidade e da eficiência.