- E a de uma a três vezes por mês = 5%;
- 4 a 7 viagens = 10,0%;
- 8 a 11 viagens = 12,5%;
- 12 a 15 viagens = 15,0%;
- 16 a 19 viagens = 17,5%;
- 20 viagens ou mais = 20,0.
Diferente da concessão da RS-287, o governo gaúcho está propondo também um valor mínimo que a tarifa pode chegar. Se duas ou mais empresas apresentarem a mesma proposta, o desempate ocorrerá no pagamento da maior outorga.
E isso faz com que os preços apresentados para as 22 praças de pedágios não possam reduzir tanto quanto ocorreu no leilão vencido pela Sacyr. O consórcio espanhol apresentou deságio de 54%. Em vez dos R$ 7,37 previstos, ofereceu tarifa a R$ 3,36.
Das 22 rodovias que serão readas para a iniciativa privada, a RS-122 é a rodovia que mais terá praças de pedágios. Serão quatro, em 110 quilômetros.
Elas estão propostas no quilômetro 22, em Bom Princípio; quilômetro 50, em Farroupilha; quilômetro 99, em Flores da Cunha; e no quilômetro 132, em Antônio Prado. Se somarmos os valores mínimos, a viagem entre estes quatro pontos de cobrança será de R$ 23,76.
A partir desta sexta-feira (18), o governo vai abrir consulta pública envolvendo as concessões rodoviárias. A partir daí, a população terá 30 dias para opinar sobre a modelagem das propostas. Depois disso, serão realizadas audiências públicas. Os leilões deverão ocorrer até o fim de 2021.
A intenção é conceder 1.131 quilômetros de estradas por 30 anos, com a perspectiva de duplicar ou triplicar 73% da malha. Somente até o quinto ano de concessão estão previstas duplicações de 317 quilômetros de rodovias, atingindo a marca de 687 quilômetros duplicados em três décadas.