Já foi preso pela Polícia Federal sob suspeita de intermediar a inserção ilegal de dados no cartão de vacinação de Bolsonaro. Também foi investigado por suposto acordo com o tráfico e expulso do Exército após punições disciplinares. Ex-major, virou advogado. Concorreu a deputado estadual no Rio de Janeiro pelo PL em 2022, mas não se elegeu.
Delegado da Polícia Federal. Foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. É próximo da família do ex-presidente e se filiou ao PL. Em 2022, foi eleito pela sigla deputado federal no Rio de Janeiro. Na eleição de 2024, concorreu, com o apoio de Bolsonaro, à prefeitura do Rio, mas foi derrotado no primeiro turno.
Almirante de esquadra, comandou a Marinha em parte do governo Bolsonaro, entre abril de 2021 e dezembro de 2022. Segundo a delação de Mauro Cid, seria simpático a um golpe de Estado e "sua tropa estaria pronta para aderir a um chamamento do então presidente."
Natural de Brasília, Anderson Torres era delegado da Polícia Federal. Foi ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro, entre março de 2021 e dezembro de 2022. No início de 2023, tornou-se secretário da Segurança do Distrito Federal. Em 8 de janeiro daquele ano, nos primeiros dias do seu novo cargo, estava em viagem de férias para os Estados Unidos. É suspeito de ter facilitado a ação de manifestantes golpistas que invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, em Brasília.
Foi preso por cerca de quatro meses. Em buscas na residência de Torres, foi encontrado o documento que ficou conhecido como "minuta do golpe", que seria utilizado para determinar a realização de novas eleições no país e prender o ministro Alexandre de Moraes (STF).
Major do Exército, pertencia ao núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral, segundo a PF.
General, ex-comandante da Missão de Paz no Haiti, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Jair Bolsonaro.
Coronel do Exército. Conforme a PF, teve participação ativa na convocação e realização de uma reunião em Brasília, em novembro de 2022, com militares das Forças Especiais, para discutir uma estratégia com o governo Bolsonaro sobre investidas golpistas.
Engenheiro eletrônico, foi contratado pelo PL para auditar as urnas eletrônicas e apontou que elas seriam íveis de fraude.
Coronel do Exército, foi subcomandante do Centro de Guerra na Selva. É suspeito de ajudar a organizar os distúrbios de 8 de janeiro de 2023 em Brasília e de tentativa de golpe de Estado.
General, comandante do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter), ex-Forças Especiais.
Coronel de Infantaria, foi adido na embaixada do Brasil em Israel. Foi indiciado por uma carta aberta considerada com teor golpista.
Foi assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República. Martins era da chamada ala ideológica do governo Bolsonaro, discípulo do falecido escritor e teórico Olavo de Carvalho.
Foi secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal. Era o segundo no comando da pasta, que tinha Anderson Torres como titular. Assumiu a coordenação durante a ausência de Torres.
Subtenente do Exército, trabalhava na Abin. Conforme a PF, espionou, sem ordem judicial, deputados de oposição a Bolsonaro, como Joice Hasselmann e Rodrigo Maia.
Tenente-coronel do Exército, é apontado como integrante de um núcleo de desinformação sobre a confiabilidade das urnas. É suspeito de disseminar fake news.
Tenente-coronel do Exército, é ex-integrane das Forças Especiais e teria participado do plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes (STF). Está preso.
Capitão reformado do Exército, presidente da República entre 2019 e 2022. Começou a carreira política como vereador no Rio e foi deputado federal.
Agente da Polícia Federal lotado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), assessorava o diretor da agência, Alexandre Ramagem. É acusado de espionar ministros do STF.
Capitão do Exército, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro. Acusado de disseminar fake news e planejar golpe de Estado.
Coronel do Exército. Segundo a denúncia, integrava um grupo de whatsapp istrado por Mauro Cid, composto somente por oficiais das Forças Especiais. Uma reunião com integrantes destas forças em que se discutiu o plano golpista aconteceu no salão de festas do edifício onde Resende Júnior morava, segundo a investigação.
General, chefe-adjunto da Secretaria-Geral de Governo, ex-Forças Especiais.
Delegada da Polícia Federal (PF) que foi Diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública e subsecretária de Inteligência na Secretaria de Segurança do Distrito Federal, quando Anderson Torres era secretário.
Tenente-coronel, ex-integrante das Forças Especiais, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
General, ex-comandante de uma brigada na Amazônia. Era das Forças Especiais e se comunicou com vários suspeitos de tramar golpe de Estado. Assinou carta em suposto apoio a golpe de Estado por parte de Jair Bolsonaro.
Empresário e blogueiro, é neto do ex-presidente e general João Figueiredo. Defensor da ditadura militar, foi indiciado por propaganda antidemocrática e incitar militares a golpe de Estado.
General, ministro da Defesa de Bolsonaro. Enviou um relatório ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançando suspeitas sobre a lisura das urnas.
Tenente-coronel do Exército, é um dos presos pelo plano terrorista de assassinato de Alexandre de Moraes (STF), Lula e Alckmin.
Seria peça-chave na disseminação de notícias falsas para colocar em dúvida a integridade do sistema eleitoral brasileiro. Coronel do exército, a investigação indica que Abreu manipulou relatório oficiais das Forças Armadas para corroborar fake news divulgadas pelo argentino Fernando Carimedo. Em outro ato, levou um hacker à sede da PF em Brasília, para registrar denúncias e fraudes contras as urnas eletrônicas.
Seria chefe do grupo de operações que planejava o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, indica a PF. Ele é major do Exército Brasileiro e integra o Comando de Operações Especiais (Copesp).
Tenente-coronel do Exército, trabalhava no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica. Segundo a PF, participou da redação da minuta do golpe entregue a Jair Bolsonaro.
Tenente-coronel do Exército, integraria o núcleo de um grupo responsável por organizar reuniões e manifestações em frente aos quartéis, incluídos a mobilização, a logística e o financiamento de militares das forças especiais, em Brasília.
Era diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 2022. Segundo a denúncia, "direcionou os recursos da Polícia Rodoviária Federal para o objetivo de inviabilizar ilicitamente que Jair Bolsonaro perdesse o Poder".
General, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Jair Bolsonaro. Teria organizado reuniões para planejar golpe de Estado. Braga Netto foi preso pela PF em 14 de dezembro.
Agente da Polícia Federal, indiciado por ar informações sobre a segurança de Lula para autores de plano de assassinato do presidente eleito.