Voltou a operar a fábrica de resina em Balneário Pinhal assumida pela Flopal/Ambar Florestal após negociação com a Irani, que tinha suspendido a produção da unidade no final de março. Ainda em maio, se atingirá 85% da capacidade, conta o diretor-istrativo e financeiro, Alexandre Azevedo, que também destaca ter contratado 38 funcionários, sendo que 35 já trabalhavam na gestão anterior.
Além da produção da indústria, a Ambar assume a retirada de goma resina das árvores da área comprada pela Irani, além da sua em São José do Norte, onde está sediada. Com isso, amplia seu escopo de trabalho de 3 milhões para 5 milhões de árvores. Aos atuais 800 empregos que gera para esta operação, somará, no mínimo, mais 250.
— Estamos potencializando nosso negócio e o Litoral, que é de onde somos. Produzimos breu, que é matéria-prima de coisas que colam, e terebentina, que é um solvente muito usado na indústria de produtos de limpeza. Isso pode ser feito de petróleo, mas vários mercados preferem uma origem natural, que é o que fazemos — detalhou Azevedo, que planeja avançar no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e no México.
A resina que é retirada da árvore é processada na indústria para virar estas matérias-primas.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: fábrica de aviões, 1º Nacional fechado e indústria que contratará deportados dos EUA
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Coluna Giane Guerra ([email protected]) Com Isadora Terra ([email protected]) e Diogo Duarte ([email protected]) Leia aqui outras notícias da coluna