Com a bandeira anunciada recentemente?
José Paim: Exatamente. É a Kempinski, que é a essência mundial de hotelaria de luxo. Talvez seja a rede mais importante de luxo, são 80 hotéis icônicos espalhados pelo mundo, basicamente no Hemisfério Norte, e é o primeiro hotel deles na América do Sul.
Sobre o restaurante. Por que ele vai se chamar 1835?
Márcio Callage: Porque 1835 é a data da Revolução Farroupilha. A gente é o 20BARRA9 (20/9), e por uma provocação, inclusive do Paim, a gente tinha ideia de construir um restaurante de fato icônico para o Estado, e aí, era importante descolá-lo, de alguma forma, do 20BARRA9, mas, ao mesmo tempo, manter ele conectado.
E o que o pessoal que for frequentar o 1835 vai encontrar?
Márcio Callage: O nosso desafio foi construir um restaurante à altura do Laje de Pedra e que fosse um símbolo da relação que o gaúcho tem com o fogo e a carne. Para a pessoa que vem de fora, o que acontece no local é o luxo. As pessoas querem comer algo típico. Então, nosso objetivo foi construir com conceito do fogo, de comunidade. Estamos está vivendo um mundo de estresse, no qual as pessoas, quando estão de férias, querem ter esse espaço de encontro em volta do fogo.
Assista à entrevista em vídeo:
Quem chegar lá no 1835 vai enxergar o quê?
Márcio Callage: Provavelmente, um dos restaurantes mais bonitos do Brasil. Uma visão contemporânea da nossa tradição. Não esquecemos que estamos em 2021. E como principal destaque, criamos a mesa do assador. Ou seja, algumas mesas no restaurante vão ter uma espécie de parrilla no meio em que as pessoas vão poder degustar e assar o próprio assado construindo a história do gaúcho. Porque o gaúcho tem isso de falar "o melhor churrasco é o meu". Então, para que as pessoas possam, de alguma maneira, explorar e se divertir assando o próprio churrasco. Também quisemos construir um culto ao Laje de Pedra. Então, olhando para essência, pensamos no que poderia ser reformado de móveis antigos do hotel para ter essa ponte entre o ado, presente e futuro. Olhamos muito para clubes privados que existem pelo mundo para trazer um ambiente acolhedor, que mescla lounges com mesas, para pessoas comerem e arem o dia lá. Também trouxemos artistas gaúchos para o design e temos parceria com o pessoal do TORO Gramado Bar.
José Paim: Giane, o nosso conceito de luxo é local, que quem quer viajar quer experimentar a cultura local de uma maneira segura e elegante. E para nós, era absolutamente importante ter a culinária gaúcha representada lá. E quando a gente vai para Gramado e Canela, tem cerca de 500 restaurantes, e poucas churrascarias. Queríamos um exemplo mundial, elegante, moderno, e encontramos isso no 20BARRA9. E sobre a mesa do assador, o cliente poderá escolher a carne que quer assar, inclusive pode até trazer de casa, se quiser, a sua carne. Vai ser cobrada uma taxa por pessoa, mas o importante será a experiência.
Quando vai ficar pronto?
Márcio Callage: Vamos inaugurar no final de outubro em "soft opening", e, ao longo do mês de novembro, começaremos a abrir para o público e a receber os clientes, turistas.
Qual é a estrutura do 20BARRA9 hoje?
Márcio Callage: Temos uma unidade no shopping Iguatemi, no Embarcadero, na Hilário Ribeiro e, agora, nos próximos três meses, abriremos mais três unidades. No ano que vem, em São Paulo.
É uma expansão prevista já há algum tempo e foi adiada por causa da pandemia, ou foi planejada agora?
Márcio Callage: Saímos muito fortes da pandemia. Conseguimos construir um negócio para além de um restaurante e sair muito valorizado. Então, a ideia da expansão é a que foi adotada pelo público.
Teremos no Laje de Pedra mais parcerias como a do 20BARRA9?
José Paim: Além do restaurante, vamos ter o Bar do Laje, com um deque de contemplação. Lá, vão ter sofás com fogo, mantinhas, para que as pessoas possam ar a tarde tomando vinho, às vezes um aperitivo. Não precisa necessariamente sentar. Vai ser lindo. Além disso, no intuito de celebrar a cultura gaúcha, uma das mais ricas do país, estamos valorizando a arte. Todo o prédio do Laje de Pedra foi envelopado por uma arte da artista gaúcha Heloisa Crocco, que trabalha com madeiras. Esse trabalho se chama Casulo. Vai ser uma das maiores obras de céu aberto do Rio Grande do Sul. Então, quando você for entrar no 1835, você ará através do casulo da Heloisa. Também haverá exposição de cinco fotógrafos gaúchos sobre o Laje de Pedra. Será um grande centro de exposição, de arte, e a culinária é mais uma dessas artes.
Coluna Giane Guerra ([email protected])
Colaborou Daniel Giussani ([email protected])
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