A loja ter um espaço para crianças faria você retornar para compras futuras?
Sim 82,9%
Não 17,1%
Pais devem levar crianças para as compras?
Sim 65,3%
Não 34,7%
Você leva seus filhos/netos/sobrinhos para fazer compras?
Sim 39,6%
Às vezes 39,6%
Não 20,8%
Perceber que a loja permite - e até estimula - crianças a mexerem nos produtos expostos, mesmo que não sejam infantis, faz você gostar mais da loja?
Sim 61,7%
Não 38,3%
Sobre o espaço que lojas e shoppings oferecem para crianças, você prefere brinquedos:
Educativos e que estimulem atividades físicas 86,5%
Eletrônicos e com mais tecnologia 13,5%
Sócias do escritório de arquitetura Estúdio Ìntento, Bruna Teixeira e Ana Paula Gradaschi criaram para a coluna dois exemplos espaços que podem ser montados dentro de uma loja. Um deles é menor e com um custo pequeno. Já o outro tem mais atividades para crianças e precisam de um espaço maior.
As arquitetas também listam dicas para os varejistas:
- Desenhar um jogo de amarelinha no chão.
- Disponibilizar um livro de colorir com giz de cera. Pode ter folhas personalizadas da loja para a criança levar para casa.
- Livros com velcro, que se baseiam no conceito montessoriano de interação das crianças. Pode ser uma árvore onde se cola as maçãs ou flores em uma jardineira.
- Massinha de modelar é barata e sempre um sucesso entre as crianças.
- Tatames também tem baixo custo, delimitam o espaço kids e mantêm o chão limpo.
- Para quem tem espaço maior, pode permitir que as crianças desenhem no chão ou na parede. Pode ser uma superfície onde se risque com giz, mas há também canetas especiais.
- Lojas que têm pátio podem colocar brinquedos nas árvores e outras plantas.
Ouça entrevista com a empresária Bruna Teixeira, dando mais dicas e detalhando as possibilidades. Entrevista para o programa Acerto de Contas, domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha:
Outros exemplos enviados para a coluna Acerto de Contas:
Espaço kids na unidade de Caxias do sul da Bellenzier Pneus. Pequeno e encaixado em um canto seguro da loja. É discreto e se assemelha à decoração da loja. Exemplo enviado para a coluna pela própria diretora, Nilva Bellenzier. Na loja de Porto Alegre, também há um local para crianças próximo do espaço de espera dos clientes. É uma pequena mesa de madeira com livros e lápis de colorir.
Exemplo de espaço kids enviado pela dona da Farmacia Amplo Espectro, de Porto Alegre, Silvia Muxfeldt Chagas. Segundo a empresária, o local foi adaptado para os pequenos há dez anos, quando foi realizada uma reforma na loja, fundada há 25 anos. A arquiteta sugeriu e a Silvia adorou a ideia:
- Lembro quando tinha minhas filhas pequenas e sabia a dificuldade de chegar em algum lugar e não conseguir fazer o que precisava porque tinha que ficar de olho nelas. Aqui, eu até deixo levar para casa os brinquedinhos quando algumas crianças não querem ir embora quando a mãe termina as compras. Fico muito feliz! - conta Silvia Chagas.
Exemplo enviado para a coluna pela consultora de varejo Fabiane Chemale. Fica na loja conceito da Optica e Joalheria Hahn em Estância Velha. O projeto foi do arquiteto Adriano Braga, do Upper Design. A empresa queria deixar a loja mais amigável e optou por um espaço kids sem aparatos tecnológicos. Buscou desenvolver então um brinquedo interativo, lúdico, barato e dentro da temática da empresa, sem necessidade de manual para brincar. São vários óculos coloridos e divertidos para as crianças experimentarem. Segundo Braga, os pequenos entram na loja e vão direto para o espaço. Em seguida, os pais começam a brincar juntos.
