• Definir uma política de Estado para o esporte e o papel da União, estados e municípios;
  • Tornar o esporte um instrumento de inclusão social e educação complementar;
  • Transformar o esporte em uma fonte geradora de desenvolvimento, emprego e renda;
  • Combater a violência e promover a cidadania através do esporte;
  • Pensar o esporte como instrumento para cuidar da saúde de parte da sociedade;
  • Ter o esporte como instrumento de múltiplas funções;
  • Incentivar a criação de quadras, campos e piscinas públicas;
  • Realizar conferências nacionais para definir políticas públicas.
  • Em um desses encontros Lula também falou sobre a importância do esporte em seu governo.

    — Não sou especialista, mas tenho vontade de fazer tudo. O esporte não é gasto, é investimento. O Estado deve intervir porque as empresas não investem em atletas se eles não apresentarem resultados. Tem que mudar a visão da prática esportiva entre federação, estados e municípios.

    Na conversa, que foi realizada em São Paulo, o então candidato chegou a citar o crescimento do vôlei como exemplo para outras modalidades, dando uma pequena pista de onde sairia sua escolha para o futuro ministério. Outro ponto abordado por Lula foi o futebol e ele deu indicativo de uma de suas bandeiras.

    — Eu não gosto da ideia de torcida única. As pessoas têm medo de colocar a camisa de seus times — afirmou.

    Entre os projetos que devem ser trabalhados está a criação do Sistema Único do Esporte, definindo o papel da União, Estados, Municípios e das entidades esportivas na oferta de políticas em um modelo próximo ao que ocorre com o Sistema Único de Saúde (SUS). Isto poderá assegurar participação, controle social e a otimização dos recursos públicos na área. 

    Outro objetivo é a melhoria da gestão e o futuro governo projeta implementar a Universidade do Esporte, visando à formação de profissionais voltados para a cadeia produtiva. 

    Mas com certeza o foco não ficará no esporte de alto rendimento. Com a experiência adquirida em mais de duas décadas com o Instituto Esporte e Educação, a ex-atleta buscará política bem mais ampla. Lembro de duas entrevistas que fiz com a agora ministra e sempre a preocupação com o social, com a educação, com integração esporte e sociedade para transformar sempre esteve nas palavras de Ana Moser.

    A partir de agora a bola está com a nova ministra e a equipe que irá trabalhar com ela. E por tudo que a ex-atleta de 54 anos demonstrou em quadra e fora dela, não há dúvida que a escolha de seu nome é tão certeira quanto suas cortadas com a camisa 2 da seleção de vôlei.



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