O Rio Grande do Sul está em alerta com os efeitos de uma tempestade subtropical intensa, que recebeu o nome de Yakecan pela Marinha, que em tupi-guarani significa o som do céu. Mas de onde vem a escolha dos nomes de fenômenos como esse">
A Marinha começou a utilizar a lista em 2011. O sistema de nomenclatura segue as diretrizes internacionais e está integrado ao documento Normas da Autoridade Marítima para as Atividades de Meteorologia Marítima , que foi elaborado em parceria com a WMO (Organização Meteorológica Mundial, em tradução livre).
A Marinha adota uma sequência de procedimentos quando há previsão de ciclone. A primeira etapa consiste em classificar o ciclone de acordo com a terminologia adotada no Guia Global para Previsão de Ciclones Tropicais (WMO) e editada pela Organização Meteorológica Global.
Existem três tipos de ciclones, de acordo com a terminologia:
Depois de classificar o fenômeno, a Marinha busca confirmar com instituições meteorológicas as chances de formação de ciclones. Em caso positivo, é emitido um aviso especial aos coordenadores da Metarea 5 que podem ser afetados, como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad/Defesa Civil). Depois, os avisos são emitidos para as áreas oceânicas e costeiras que possam ser atingidas.
Sempre que há mudança na classificação ou no deslocamento dos ciclones, a Marinha também emite avisos especiais.
Tudo começou com um ciclone extratropical que atuou próximo da costa gaúcha desde o domingo (15). Ele se afastou para alto-mar, mas voltou para próximo da costa. Com isso, se uniu a outro ciclone extratropical, com origem na Argentina, o que resultou em ventos mais intensos.
Ao decorrer desta terça-feira (17), conforme explica a Climatempo, o fenômeno ganha mais força e a a ser considerado como uma tempestade subtropical.